Pegamos um metrô e descemos na Estação Catedral, que é apenas uma entre tantas outras inúmeras estações que dão acesso a uma das mais importantes praças de Buenos Aires
Entrada de um metrô na Praça de Maio
Chegando à Praça ainda faltava bastante tempo para que se desse a início a cerimônia de recolhimento da bandeira e ao momento em que a Casa Rosada ficava aberta ao público, que ocorria logo após a cerimônia. Aproveitamos o tempo livre para visitarmos uma igreja histórica próxima à praça - a Igreja Catedral - mas infelizmente não era permitido tirarmos foto lá dentro. Em seguida uma missa começou a ser rezada, meu pai - que estava cansado - ficou sentado lá escutando uma agradável e compreensível missa em espanhol (inclusive comentou que a pronúncia do padre era horrível auhauahu), enquanto eu voltei para a Praça de Maio e fiquei "brincando" de tirar foto para passar o tempo, como se pode ver nas fotos abaixo heheh
Criança argentina brincando com os pombos:
Nunca vi um local tão cheio de pombos como essa Praça de Maio, era pombo em todos os cantos rs:
Mãe e filha alimentando pombos em frente a Casa Rosada:
Essa foto ficou legal, a garota alimentando o pombo na mão com a Casa Rosada ao fundo:
Não só de pombos vive a Praça de Maio, né? heheh
Como já falado em um post passado, a Praça de Maio é um dos principais lugares dos mais diversos tipos de protestos que ocorre na Argentina e eu tive a sorte de está presente no dia de uma dessas manifestações
Chegando na Praça de Maio eu fui surpreendido por ela está cheia de bandeiras e faixas com as cores branca e azul do país do tango, era o dia do Veterano de Guerra (8 de fevereiro), uma homenagem aos militares argentinos!
Uma manifestação de patriotismo por parte dos militares nesse dia seria algo completamente normal e aceitável, porém o que podia ser visto na Praça naquele dia ia muito além disso: os militares acampavam no meio da Praça e o assentamento era feito de forma bem bizarra, de improviso como se eles ainda tivessem no meio de um conflito militar.
Para completar a bizarrice da cena, eles espalhavam várias faixas pela praça para protestar (pasmem!) contra a Guerra das Malvinas! Não sei se ainda hoje existem americanos que ainda fazem fervorosos protestos pela Guerra do Vietnã (heheh), mas era engraçado ver aqueles militares lá com cartazes de "O sangue derramado jamais será negociado" ou "As Malvinas são e serão argentinas" como se a guerra ainda estivesse em curso...
O pior de tudo não é nem a caduquice daqueles militares, é saber que em pleno século XXI ainda existe alguém da valor a uma dais mais curtas, sangrentas e desnecessária guerra que aconteceu no século XX, promovida de forma artificial por uma ditadura militar numa tentativa imbecil e desesperada de recuperar sua decadente imagem perante a população
Fotos dos cartazes espalhados pela praça:
"As Malvinas são e serão argentinas"
"O sangue derramado jamais será negociado (pela honra de nossos irmãos mortos nas ilhas, no oceano e no continente)"
"Memoria, justiça, sin olvido (Memória, justiça, sem esquecimento) "
Nessa foto dá uma para ter uma bela visão do acampamento improvisado no meio da Praça (observe o tiozão falando ao telefone heheh):
Outra foto do acampamento mostrando as faixas na lateral:
Adentrando o acampamento para tirar uma fotinha (heheh):
Uma última foto, parte de trás do acampamento:
"Acampamento da Praça de Maio. Veteranos de Guerra NÃO reconhecidos"
Apesar de eu está sozinho passeando pela praça (enquanto meu pai descansava na igreja), eu apareço em algumas fotos... adivinha quem tirou a quinta foto da sequência acima?
A Cristina? O Maradona? Não, não... chegou perto... ninguém menos que a Polícia Federal! Uhuhauha, pode parecer uma piada sem graça e sem contexto, por isso que garanto que não é uma piada... estou falando sério, enquanto a Polícia Federal aqui no Brasil tem todo aquele status e aquela aura de salvadores da pátria, a polícia federal na Argentina mais parece com... com... uma piada! Isso mesmo, a começar pelo uniforme que mais parece de um operário de chão de fábrica... eu humildemente pedi para o cidadão bater uma foto e - sem saber que era um agente da polícia federal em seu traje de serviço - eu fiquei com pena do coitado e até cogitei ensiná-lo a usar a câmera pensando que era um pobre peão :( rsrsrs... tudo bem admito, essa última foi piada heheh...
Vou guardar para o próximo post uma foto do cidadão para o leitor saber do que estou falando... enquanto até o taxistas de Buenos Aires parecem respeitáveis agentes da polícia quando estão em seu carro (clique), o pobre do cidadão que é nada mais que agente da polícia federal nem policial parece, se assemelha mais a um guardinha de rua heheh :D
Mudando de assunto, depois de horas batendo fotos na Praça (e depois de ter feito um policial federal de fotógrafo) aproximava-se o horário da Cerimônia da Bandeira. Abandonei meu passatempo e corri para Igreja para chamar o meu pai, quando retornamos à praça a cerimônia já estava a alguns minutos de seu início
Não vou falar neste post como ocorre essa teatral cerimônia, porque já a descrevi detalhadamente no post "Primeiro dia na Praça de Maio" (clique!) . Após as belas encenações da solenidade de recolhimento da Bandeira Argentina, pudemos fazer uma visita guiada à Casa Rosada... o que já é assunto de um próximo post!
Chegando à Praça ainda faltava bastante tempo para que se desse a início a cerimônia de recolhimento da bandeira e ao momento em que a Casa Rosada ficava aberta ao público, que ocorria logo após a cerimônia. Aproveitamos o tempo livre para visitarmos uma igreja histórica próxima à praça - a Igreja Catedral - mas infelizmente não era permitido tirarmos foto lá dentro. Em seguida uma missa começou a ser rezada, meu pai - que estava cansado - ficou sentado lá escutando uma agradável e compreensível missa em espanhol (inclusive comentou que a pronúncia do padre era horrível auhauahu), enquanto eu voltei para a Praça de Maio e fiquei "brincando" de tirar foto para passar o tempo, como se pode ver nas fotos abaixo heheh
Criança argentina brincando com os pombos:
Nunca vi um local tão cheio de pombos como essa Praça de Maio, era pombo em todos os cantos rs:
Mãe e filha alimentando pombos em frente a Casa Rosada:
Essa foto ficou legal, a garota alimentando o pombo na mão com a Casa Rosada ao fundo:
Não só de pombos vive a Praça de Maio, né? heheh
Como já falado em um post passado, a Praça de Maio é um dos principais lugares dos mais diversos tipos de protestos que ocorre na Argentina e eu tive a sorte de está presente no dia de uma dessas manifestações
Chegando na Praça de Maio eu fui surpreendido por ela está cheia de bandeiras e faixas com as cores branca e azul do país do tango, era o dia do Veterano de Guerra (8 de fevereiro), uma homenagem aos militares argentinos!
Uma manifestação de patriotismo por parte dos militares nesse dia seria algo completamente normal e aceitável, porém o que podia ser visto na Praça naquele dia ia muito além disso: os militares acampavam no meio da Praça e o assentamento era feito de forma bem bizarra, de improviso como se eles ainda tivessem no meio de um conflito militar.
Para completar a bizarrice da cena, eles espalhavam várias faixas pela praça para protestar (pasmem!) contra a Guerra das Malvinas! Não sei se ainda hoje existem americanos que ainda fazem fervorosos protestos pela Guerra do Vietnã (heheh), mas era engraçado ver aqueles militares lá com cartazes de "O sangue derramado jamais será negociado" ou "As Malvinas são e serão argentinas" como se a guerra ainda estivesse em curso...
O pior de tudo não é nem a caduquice daqueles militares, é saber que em pleno século XXI ainda existe alguém da valor a uma dais mais curtas, sangrentas e desnecessária guerra que aconteceu no século XX, promovida de forma artificial por uma ditadura militar numa tentativa imbecil e desesperada de recuperar sua decadente imagem perante a população
Fotos dos cartazes espalhados pela praça:
"As Malvinas são e serão argentinas"
"O sangue derramado jamais será negociado (pela honra de nossos irmãos mortos nas ilhas, no oceano e no continente)"
"Memoria, justiça, sin olvido (Memória, justiça, sem esquecimento) "
Nessa foto dá uma para ter uma bela visão do acampamento improvisado no meio da Praça (observe o tiozão falando ao telefone heheh):
Outra foto do acampamento mostrando as faixas na lateral:
Adentrando o acampamento para tirar uma fotinha (heheh):
Uma última foto, parte de trás do acampamento:
"Acampamento da Praça de Maio. Veteranos de Guerra NÃO reconhecidos"
Apesar de eu está sozinho passeando pela praça (enquanto meu pai descansava na igreja), eu apareço em algumas fotos... adivinha quem tirou a quinta foto da sequência acima?
A Cristina? O Maradona? Não, não... chegou perto... ninguém menos que a Polícia Federal! Uhuhauha, pode parecer uma piada sem graça e sem contexto, por isso que garanto que não é uma piada... estou falando sério, enquanto a Polícia Federal aqui no Brasil tem todo aquele status e aquela aura de salvadores da pátria, a polícia federal na Argentina mais parece com... com... uma piada! Isso mesmo, a começar pelo uniforme que mais parece de um operário de chão de fábrica... eu humildemente pedi para o cidadão bater uma foto e - sem saber que era um agente da polícia federal em seu traje de serviço - eu fiquei com pena do coitado e até cogitei ensiná-lo a usar a câmera pensando que era um pobre peão :( rsrsrs... tudo bem admito, essa última foi piada heheh...
Vou guardar para o próximo post uma foto do cidadão para o leitor saber do que estou falando... enquanto até o taxistas de Buenos Aires parecem respeitáveis agentes da polícia quando estão em seu carro (clique), o pobre do cidadão que é nada mais que agente da polícia federal nem policial parece, se assemelha mais a um guardinha de rua heheh :D
Mudando de assunto, depois de horas batendo fotos na Praça (e depois de ter feito um policial federal de fotógrafo) aproximava-se o horário da Cerimônia da Bandeira. Abandonei meu passatempo e corri para Igreja para chamar o meu pai, quando retornamos à praça a cerimônia já estava a alguns minutos de seu início
Não vou falar neste post como ocorre essa teatral cerimônia, porque já a descrevi detalhadamente no post "Primeiro dia na Praça de Maio" (clique!) . Após as belas encenações da solenidade de recolhimento da Bandeira Argentina, pudemos fazer uma visita guiada à Casa Rosada... o que já é assunto de um próximo post!
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