terça-feira, 24 de março de 2009

Chegando na Argentina...

Continuando... depois de (não) aguardar na fila, eu e meu pai adentramos o avião que partia para Buenos Aires. Nunca em minha vida tinha entrado em um avião que fazia vôo internacional, a primeira diferença que eu notei foi a presença de meia dúzias de bancos acolchoados na parte da frente, era a primeira classe! Caramba, a primeira vez na minha vida que eu entrava em um avião com tal compartimento...

Nem precisa dizer que fui direto para a classe econômica, né? Assim que me acomodei em meu assento, eu entrei em um sono profundo - afinal não havia dormido naquela noite (apenas algumas parcas horas em uma confortável peça de madeira no aeroporto de Brasília uhuahua). Acreditava que a única coisa que eu perderia dormindo durante todo o trajeto para Buenos Aires, eram as famosas torrada da TAM! Marca registrada da companhia e sempre servida em seus vôos. Mas depois fiquei sabendo que equivocadamente havia perdido mesmo era um delicioso churrasco! (fiquei pasmo! meio inacreditável um vôo da Tam sem torradas, foi a diferença no vôo internacional que mais me chocou o_O). Além disso, por ter dormido, perdir também uma interessante vista aérea do Rio da Prata, infelizmente! (como já citado no post passado, este rio possui a maior extensão do mundo de uma margem à outra - supera inclusive o Amazonas! - o que torna uma das vistas aéreas mais notáveis da Terra)



Quando o avião chegou em seu destino, outra vez presenciei aquela cena típica: assim que há a permissão de desatar os cintos as pessoas irracionalmente levantam desesperadas de suas poltronas para ficar esperando em pé no corredor do avião - sem necessidade, já que o portão quase sempre só abre alguns minutos depois. Não tive pressa, mais uma vez aguardei sentado rindo das pessoas se expremendo ali em uma fila no corredor que não se movimenta. Esperei o portão abrir e a fila começar a se movimentar para eu me levantar (e me econtrar com o meu pai que estava sentado nas poltronas mais a frente). Achei estranho que as pessoas estavam mais apressadas do que de costume, será se era a ansiedade de respirar o ar de Buenos Aires?

Depois descobri a razão da pressa mais exagerada do que a usual: o que para mim sempre foi motivo de risada (a fila e o empurra-empurra no corredor do avião enquanto o portão ainda está fechado) acabou virando motivo de tristeza. Ao contrário do embarque doméstico, o embarque internacional (pelo menos para Argentina!) realmente tem-se um bom motivo para uma pessoa tentar ser uma das primeiras a conseguir sair da aeronave: quando se entra no aeroporto, forma-se uma fila muito grande para passar pela imigração. E muito demorada também! Os primeiros a saírem da avião nem enfrentam essa fila, já os últimos... rsrsrsr

Nem precisa dizer que eu fui um dos últimos, né? Sempre averso ao empurra-empurra totalmente desnecessário do desembarque doméstico, nem me toquei dessa possível surpresinha do desembarque internacional. Calmamente permitir que algumas pessoas passassem (velhinhos primeiros, por favor!) e só depois fui ao encontro do meu pai para nós descermos do avião, quando vi a filinha da imigração que nos esperava lá embaixo, me arrependi completamente de tentar ser racional e educado. Fica aí a dica então para quem for fazer vôo internacional: pegue o assento na primeira poltrona, quando o avião pousar levante imediatamente e defenda com unhas e dentes a posição que lhe pertence, e não deixe de xingar o primeiro velhinho ousado que tentar lhe pedir passagem rsrsrs

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